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Pequenas empresas Identifique e combata os mitos do empreendedorismo Confira quais são as falsas ideias sobre como obter sucesso à frente do próprio negócio – e por que acreditar nelas pode ser ruim para quem quer empreender Raquel Grisotto

 

Para especialistas, é importante lutar contra as falsas ideias (Getty Images/Creatas RF) A imagem do jovem que apresenta ao mundo uma ideia brilhante, fomenta a inovação com sua empresa de alta tecnologia, gera milhares de empregos e, em pouco tempo, acumula fortunas parece ser o retrato mais bem acabado do empreendedor de sucesso. Mas histórias assim, embora inspiradoras, são exceção. Quem está à frente de pequenas e médias empresas em expansão sabe que empreender é um caminho repleto de desafios. As conquistas vêm geralmente aos poucos e sempre graças a muito esforço. Tanto os mitos que glorificam a realidade quanto aqueles que a tornam mais dura e complexa do que é só servem para dificultar a trajetória de quem quer ter seu próprio negócio. Para identificar essas falsas ideias e contrapô-las à realidade, o site de VEJA conversou com especialistas em negócios e empreendedores de sucesso, como Robinson Shiba, fundador da China in Box, Romero Rodrigues, um dos criadores do BuscaPé, Mario Chady, sócio da rede Spoleto, entre outros. Eles alertam para o risco dessas ideias distorcidas não apenas aos que sonham empreender, mas também àqueles que já estão no ramo. Seis mitos sobre o empreendedorismo

Ideias geniais são bem-vindas, mas nem sempre necessárias A realidade – Boa parte dos novos negócios em expansão está ligada a atividades que não demandam grandes inovações ou alta tecnologia – como, por exemplo, o varejo – e muitos empreendedores chegam ao sucesso por aprimorar modelos que já existiam. “Quem pensa em coisas simples, mas consegue enxergar oportunidades onde ninguém vê, também tem chances de crescer”, diz Robinson Shiba, fundador do China in Box. “Minha ideia não foi original, muito menos genial”, afirma. Em 1992, quando inaugurou seu primeiro restaurante, então um pequeno delivery de comida chinesa para atender moradores da zona sul de São Paulo, pedir pizzas por telefone já era algo corriqueiro. Também havia dezenas de restaurantes asiáticos na capital paulista. “Apenas percebi que haveria demanda se unisse os dois modelos”, resume Shiba. O primeiro grande erro de alguém que quer ter o próprio negócio, para Shiba, é ficar esperando por uma grande ideia. “Colocar a mão na massa é muito mais importante”, ensina o empreendedor. “Tem um monte de gente que se acha gênio e nunca construiu coisa alguma.” Hoje, Shiba é um dos sócios da TrendFoods, dona das marcas China in Box, Brevità e Gendai, com mais de 200 restaurantes pelo país e faturamento previsto de 230 milhões de reais para este ano.

Mito nº 2 - Dinheiro resolve tudo

Achar que só muito dinheiro para investir basta é um erro A realidade – Ter acesso a fontes corretas de financiamento é certamente um fator importante para a expansão de um negócio. Mas acreditar que os recursos de um investidor são garantia de perenidade para a empresa pode induzir muitos empreendedores ao fracasso. “Se apoiar na ideia de que, para o negócio sobreviver, apenas investimento basta, está errado”, diz Romero Rodrigues, um dos fundadores do BuscaPé. “O maior desafio é conseguir manter uma equipe competente e tão envolvida com o negócio quanto o fundador”, destaca. Rodrigues era estudante de engenharia e tinha pouco mais de 20 anos quando, em 1998, criou o site de comparação de preços BuscaPé com outros dois colegas e apenas 300 reais de investimento. O projeto vingou, sobreviveu ao estouro da bolha das empresas pontocom no início dos anos 2000 e passou a receber aportes de vários grupos financeiros para expandir as operações. Em 2009, o grupo sul-africano de comunicação Naspers comprou uma participação no negócio por 342 milhões de dólares – numa das maiores negociações de empresas de internet no país. “Uma das alegrias de empreender é saber que, se você for bem-sucedido, talvez ganhe dinheiro – mas é sempre um talvez”, afirma Rodrigues. “Quem faz negócio pensando somente nisso tem muitas chances de quebrar a cara.