Novo videogame da Sony será anunciado no próximo dia 20, em NY

O PlayStation 4 será vendido no Japão por 40.000 iens, o equivalente a pouco mais de 400 dólares (800 reais), segundo o jornal japonês Asahi Shimbun. O valor é inferior ao preço de lançamento de seu modelo atual, o PlayStation 3, que chegou às lojas japonesas, em 2006, custando 60.000 iens — cerca de 600 dólares na época.

A diminuição no preço do novo console é uma estratégia da Sony, que enfrenta não só a concorrência da Microsoft, que anunciará um novo videogame em junho, mas também a popularidade dos tablets e smartphones, que hoje funcionam como plataformas de games casuais. O PlayStation 4 deverá ser lançado ainda neste ano, às vésperas do Natal — quando também chegará às lojas o próximo Xbox. Esse é o primeiro modelo desde o lançamento do PS3, e a expectativa da companhia é aproveitar as festas de fim de ano para estrear o novo dispositivo no mercado. A apresentação do novo console, que terá um processador de 3.2GHz e memória RAM de 2GB, acontecerá em um evento agendado para o próximo dia 20, em Nova York. Já o sucessor do Xbox 360, apelidado Durango e Xbox 720, será anunciado em junho, durante a E3, a maior feira de games do mundo, realizada anualmente em Los Angeles.

Sony anunciará sucessor do PS3 no dia 20 Console terá suporte a jogos sociais e será lançado no fim do ano

Novo modelo do PlayStation 3 (Divulgação/Sony) A Sony vai anunciar o sucessor do console PlayStation 3 em um evento que será realizado no dia 20, em Nova York. A companhia japonesa revelou a novidade com o teaser "veja o futuro", tema do encontro que reunirá representantes do mercado e imprensa de todo o mundo.

Segundo o Wall Street Journal, o novo videogame será lançado no final deste ano para concorrer com o próximo Xbox, console da Microsoft, que será anunciado em junho e chegará às lojas às vésperas do Natal. A aposta da Sony, ainda sem nome definido, chega em um momento delicado para o mercado nos Estados Unidos: a venda de consoles sofreu queda de 22% em dezembro, em relação ao mesmo período de 2011, segundo o NPD Group. A Nintendo, por sua vez, reduziu sua projeção de receita e previu um segundo ano consecutivo de prejuízo anual, em meio à perda de ímpeto nas vendas de seu novo console Wii U, lançado em novembro do ano passado. A nova onda de consoles enfrentará ainda outro desafio: a popularização dos smartphones e tablets, que hoje são usados como plataformas de games, especialmente por jogadores casuais. Para se adequar ao novo cenário, a Sony planeja incorporar mais recursos para jogos sociais em seu futuro aparelho. Desta vez, contudo, a empresa que introduziu a tecnologia do Blu-Ray no mercado de games não pretende apostar em hardware, mas sim em ferramentas que melhorem a interação do usuário com o console. Durante o desenvolvimento, a Sony considerou retirar do aparelho o leitor óptico, a fim de apostar no modelo de compra de jogos via download. A companhia japonesa ficou preocupada com o tamanho dos arquivos dos games e com os problemas de conexão ainda presentes em vários países do mundo e acabou voltando atrás da decisão. A Microsoft, por sua vez, também preferiu manter o seu leitor de discos ao invés de adotar a compra on-line de games. O chip usado no PlayStation 4 será produzido pela Advanced Micro Devices Inc. e não pela International Business Machines Corp. e Toshiba Corp., responsáveis pela produção do Cell, o chip do atual sistema.

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A Microsoft publicou em seu blog uma contagem regressiva para a E3, a maior feira de games do mundo, que acontece anualmente em Los Angeles. A decisão reforça as especulações de que a empresa aproveitará o evento para mostrar ao mercado o sucessor do Xbox 360, seu atual console.

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O mercado de games no Brasil cresce a todo vapor e as principais produtoras do mundo abrem escritórios no país. Mas o sistema tributário brasileiro não colabora para que os preços dos consoles e jogos sejam compatíveis com os praticados nos Estados Unidos e na Europa. Os impostos que incidem sobre os produtos importados encarecem excessivamente esses itens e impedem o acesso de muita gente aos eletrônicos de última geração. Para trazer ao Brasil o Wii U, que estreia nos mercados americano e europeu em novembro, a Nintendo enfrentará os mesmos obstáculos encontrados anos atrás, quando a companhia japonesa decidiu lançar por aqui o Wii e seu portátil DS. "Como sempre, esse será um grande desafio para nós. As taxas da categoria videogame superam a marca dos 50%", explica Bill van Zyll, gerente da Nintendo of America para América Latina. De acordo com o executivo, isso não impede, contudo, que a companhia se empenhe para reduzir o intervalo entre o lançamento do console nos Estados Unidos e no Brasil. "O Wii U precisa ser certificado para ser comercializado no país. Estamos trabalhando em todos esses detalhes", adianta Zyll, sem divulgar uma provável data para a chegada do aparelho às lojas brasileiras. Confira a seguir a entrevista que o americano concedeu a VEJA.com durante sua passagem pelo país, onde participou da feira Brasil Game Show.